Mal chegámos ao shopping liguei ao Daniel. Expliquei-lhe porque ainda não lhe tinha dito nada e ele compreendeu, quando quer é mesmo um querido. O Pedro também ligou à Joana para saber como ela está, quando desligaram ela desatou a chorar. Compreendo-a, gostam demasiado um do outro, é complicado estarem zangados. Contudo, continuo a dizer que isto lhes passa depressa.
Joana: Vou ter muitas saudades tuas, Marta.
Marta: Pois, sabes que eu também...
Joana: Mas vais divertir-te, prometes-me isso?
Marta: Está prometido, amor! Uma coisa, podias falar com o Pedro quando estiverem melhores e irem lá passar uns dias connosco.
Joana: Achas que sim? Não sei se ele vai alinhar nessa ideia.
Marta: Porque não haveria de alinhar? Ele e o Daniel são primos, dão-se muito bem. Iria fazer bem a todos.
Joana: Está bem, falo com ele quando as coisas estiverem mais calmas.
Espero que o Pedro concorde e que vão ter connosco rapidamente. Custa-me ir embora e deixar a Joana aqui sozinha, estando ela na situação que está. Mas já tinha tudo combinado com o Daniel, se dissesse que ia mais tarde ele ia passar-se e ia sobrar para mim. De qualquer das maneiras quando chegar amanhã peço ao Daniel para ligar ao Pedro e lhe dar um toquezinho sobre o assunto. Eles são rapazes que se entendam.
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