quarta-feira, 5 de outubro de 2011


Tenho saudades daquele irmão; aquele irmão pequenino que me dava beijinhos & abraços, que me mimava mesmo quando o mandava parar e ir embora; aquele irmão que brincava comigo & me fazia rir quando estava tristinha; aquele irmão que ria comigo até às tantas; aquele irmão que me dizia: "mana vem comigo ao colombo" ou "mana, agora estamos a andar à porrada mas daqui a nada já estamos aos beijinhos"; aquele irmão que se orgulhava da minha tatuagem, que se orgulhava quando me perguntavam quem era o Diogo e eu respondia com um brilho enorme nos olhos: "é o meu irmão" (...)
Este sim, era o meu irmão pequenino, o meu Diogo. Não conheço o novo... O novo que passa por mim e finge que não existo; o novo que me bate & insulta; o novo que me trata com desprezo e arrogância; o novo que não me chama de mana, que não ri comigo, que não me mima, que não brinca; o novo que finge que não sou irmã dele (...)
Como pôde mudar tanto de um momento para o outro?! Não compreendo. Já não conheço o meu pequeno grande Dioguinho (...)
Oh tempo volta para trás...