quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Keep calm o caralho !


Escrever sobre o que se sente é difícil, não é? Mas é claro, também ninguém disse que seria fácil. Aceito este desafio, serve-me como desabafo. Sim, porque hoje preciso muito que me "oiçam" e acima de tudo, que não me julguem. Por isso, cá vou eu tentar!
Sinto-me péssima. Talvez hoje não devesse ter saído da cama. Desde o exacto momento em que abri os olhos que sinto que o meu coração parou. Descobrir coisas que nunca pensaste sobre a tua própria mãe magoa, sabes? Neste momento sinto nojo da minha. Sim, leste bem: NOJO! Tenho uma vontade gigantesca de lhe entrar pelo quarto dentro e gritar com ela, abrir-lhe os olhos, fazê-la dar valor aos dois filhos que tem. Que dê pelo menos ao meu irmão, a mim perde-me mais um bocado todos os dias! Whatever, já alguém dizia que é preciso perder para dar valor. Pois mãezinha, será tarde demais!
E a merda da distância que hoje não me larga, filha da puta! Agarrou no meu coração, dá-lhe com cada aperto que me vejo sufocar. Amar de longe não é fácil, a saudade aperta, a necessidade aumenta, o desejo começa a pulsar mais e mais... Amar dói, não dói? Mas eu adoro amar. Porquê? Pela pela maravilhosa que tenho ao meu lado que me faz sentir tudo o que sinto, sentimentos bons e sentimentos maus. Sim, porque os maus depressa se tornam em bons. Amar de longe faz a pessoa ser lutadora (ainda mais), faz ter mais força, faz dar mais valor... Amar de longe é algo de verdade. Estou para aqui a falar disto como se tivesse feliz por isso, não estou! Aliás, para completar às merdas da minha mãe, a distância hoje veio matar-me. Não sei como ainda não me afoguei nas minhas próprias lágrimas, já que percorrem o meu rosto com mais intensidade que um rio no seu estado bravo. Hoje não me peçam para ter força, para pensar positivo, para ter calma... Não me peçam nada! QUERO CHORAR, apenas isso! Amanhã será um novo dia, pode ser até que me faça ficar mais descansada. Por agora enfiem o "keep calm" no cú e até qualquer dia.

Ps: Apenas um desabafo...

terça-feira, 20 de novembro de 2012

STOP !


Estou extremamente cansa que digam que mudei e que não sou a mesma pessoa. Muitos de vocês afastaram-se de mim a uma determinada altura, magoaram-me! Logo, contribuíram para que a minha frieza fosse crescendo um pouco mais, agora têm a lata de me dizer que já não sou querida? Que estou uma pessoa fria, arrogante e distante? Pensem um pouco: se estivessem mais próximos saberiam o turbilhão que a minha vida tem sido ultimamente, perceberiam todas (ou pelo menos metade) das razões pelas quais me tornei assim. Entenderiam as minhas mágoas, a minha revoltam e não viriam de boca cheia julgar-me por ser diferente. Se entraram novas pessoas na minha vida? É claro que sim, não ia fica parada no tempo a chorar pela saudade que me deixaram, a lamentar-me por não vos ter do meu lado. A vida não pára, por isso, eu também não vou parar! Espero sinceramente que mais ninguém me venha contar essa história do "mudaste" e blá blá blá, a minha cabeça está cheia e os ouvidos prestes a rebentar! Mais, agradeço-vos por um dia me terem virado costas, permitiram que aprendesse com os erros, as mágoas e os desgostos. Deram livre trânsito para que novas pessoas se cruzassem no meu caminho. MUITO OBRIGADA!

sábado, 10 de novembro de 2012

Solidão...


Sabes aquele momento em que te sentes sozinha no meio de uma multidão? É, é esse mesmo o meu momento hoje. Quer dizer, há já uns dias que me sinto assim. E como consequência desta solidão tenho vindo a isolar-me cada vez mais, num mundo só meu, que só eu conheço e que não pretendo dar a conhecer a mais ninguém. Às vezes penso: amanhã é o dia da mudança, mas qual mudança? Acaba por nunca chegar. É quase como se subisse um degrau e descesse imediatamente dois. E custa, custa muito quando te fazem a tão habitual pergunta do "está tudo bem?" e respondes que sim, chorando desalmadamente. Quem me conhece realmente percebe que há algo de errado, basta apenas uma palavra. Ou então nem percebem, ou fingem não perceber. Whatever! Prefiro manter esta máscara do que dar a perceber que a tristeza se apoderou de mim nestes dias. E é irónico esconder o choro, mas no fundo necessitar de alguém que me limpe essas mesmas lágrimas. É irónico ter o coração gelado, mas querer que alguém o aqueça. Há alguém que se sinta como eu?! Espero sinceramente que não, é um dos piores sentimentos que já pude sentir até hoje. É um misto deles: medo, insegurança, tristeza... de tudo isto se faz a solidão. E ninguém percebe que o meu silêncio grita, ninguém percebe que os meus sorrisos são o disfarce das minhas lágrimas, ninguém percebe que o meu coração gela mais e mais de dia para dia... E, quando se lembrarem que existo, não me venham dizer que mudei. Sempre me ensinaram a lembrar de quem nos faz bem e de quem queremos manter por perto, se me deixaram ir, então é porque não faziam intenções disso. Por isso, se forem, façam-me um favor: nunca mais voltem, que eu fico aqui, sozinha com a solidão como companhia.

sábado, 3 de novembro de 2012

Rejeitada - Parte III


É triste que as pessoas com quem vivemos não percebam o que se passa dentro de nós, que não percebam que nos magoam de uma maneira tão cruel. São palavras e atitudes! É triste saber que não se é uma pessoa desejada dentro da própria casa. Ser tratada de maneira diferente do outro irmão, ser tratada abaixo de cão. Até porque tratam melhor os animais nesta casa que a mim, que sou uma pessoa, de carne e osso e com sentimentos. Sentimentos tristes e acabados, já não passa disso mesmo. Pergunto-me: como se sentem ao tratar-me assim? Devem sentir-se bem, não mudam isso por mais que os chame à atenção. Nem mesmo quando vêem que me deixam mal. Quando vêem que me farto de chorar e mal durmo por toda esta porcaria que se passa. Sabes o quanto dói ouvir a tua própria mãe chamar-te M E R D A? E o quanto dói ouvires o teu irmão dizer para morreres? Para comprares uma pistola e te matares? Dói bastante, ninguém imagina o quanto. Percebem agora porque me sinto viva num corpo morto? Numa alma morta. Bem que posso ficar durante dias a escrever, ninguém irá perceber como me sinto. Não vão perceber a minha dor, nem sequer perto! A única certeza que tenho neste momento? Morrer, querer M O R R E R. Sinceramente espero que um dia leiam isto, para perceberem (por muito pouco que seja) toda a dor e mágoa que me têm causado. Para tentarem perceber tudo o que me têm feito sofrer. Lembrem-se que, tal como eu, vocês também são pessoas, também são humanos. E, por isso mesmo, também têm telhados de vidro e como costumo dizer: D E U S  E S C R E V E  D I R E I T O  P O R  L I N H A S  T O R T A S. Mais uma coisa, lembrem-se que a vingança é um prato que se serve frio. Não quero o vosso mal, mesmo com tanto mal que me fazem, mas espero um dia conseguir fazer-vos o que me têm feito a mim. Ou então, dar a volta por cima e ainda me rir na vossa cara. Enfim, já não sei. Só gostava que acordassem para a vida e percebessem o quanto me deixam mal. Supostamente deveríamo-nos apoiar mutuamente, afinal esta vida não anda fácil desde que os pais se separaram. Mas parece que é precisamente o contrário. E é triste dizer isto, mas desde que o mano está connosco que tudo está pior. Porque, como já disse, ele só quer ver a mãe contra mim. E consegue sempre, só ela é que não percebe isso. O menino é de ouro: ninguém toca, ninguém diz nada, tem sempre razão, tem sempre apoio. Eu, Q U E  M E  F O D A! Quando morrer, morri. Ninguém vai sentir falta mesmo.
Pensem nisto. Sintam como se fosse com vocês, e lembrem-se: ninguém merece sofrer tanto, ninguém merece ser tratado assim. Podemos não ser felizes, mas pelo menos sorrir e rir com vontade. Transformar as lágrimas em gotas de força e coragem. Ser uma família unida!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Rejeitada - Parte II


Sinto-me farta de tudo, completamente. Estou farta de ser acusada de coisas que não faço, estou farta que o meu irmão só queira pôr a minha mãe contra mim. E o pior é que consegue mesmo fazê-lo. No fundo já estou habituada, ele sempre foi o menino de ouro e eu a ovelha negra, a merdinha cá da casa. Também me sinto farta que a mãe descarregue tudo em mim. Os dois magoam-me de uma maneira incrível. É quase como se me odiassem, mas não o dissessem por essas palavras. Mas odeia, senão não fariam nem diziam nem metade das coisas que me fazem e me dizem. Para eles sou como um parasita, que é sempre um alvo, é sempre algo que tem que se eliminar. Sou assim para eles, dia após dia ambos me provam isso. Há pior coisa no mundo do que isto? É difícil manter um sorriso na cara, quando o coração está tão magoado que dificilmente se irá recompor alguma vez. Sinceramente, já não sorriu nem riu com vontade há bastante tempo, é tudo falso, tudo! Pensei que desta vez iria ser tudo diferente, mas parece que mais uma vez me enganei. Engano-me sempre, que burra, foda-se! Acho mesmo que nunca irei abrir os olhos e aprender. Mas não faz mal, com tudo o que se tem passado ultimamente cá em casa já tenho a minha decisão quase tomada. Cortar o mal pela raiz! Sim, ando a ganhar coragem e força para acabar de uma vez por todas com tudo. Silenciosamente, para que ninguém perceba. Mas de maneira a que resulte, a que ninguém me possa trazer de volta. Não quero saber que me censurem, que me julguem, o que seja. Quero saber apenas de mim, porque não estou mesmo a aguentar mais viver assim. Sinto-me a morrer aos poucos e poucos, mas porque não acontece de uma vez só? Estou tão farta de sofrer. Pergunto-me todos os dias porque nasci. Porquê a mim? São tantas perguntas, e ninguém me dá uma resposta. Gostava de as saber, mas parece-me que só as vou descobrir um dia, do outro lado da vida, depois da vida.

Rejeitada - Parte I


R E J E I T A D A. É assim mesmo que me sinto. Mais até, sinto-me uma grande e verdadeira M E R D A. Não é só de agora que me sinto assim, já vem de há muito tempo. Mas é precisamente no momento em que ganho um pouco mais de auto-estima que me fazem descer muito fundo e sentir assim novamente. Refiro-me à família, porque de amigos já sei com quem posso contar e com quem não devo sequer preocupar-me. É a minha família que me faz sentir assim. E por mais que tente ser forte, não dá. Não sou de ferro e não escolhi nascer para passar por tanta coisa, por tanta merda. Se pudesse ter escolhido, com certeza não pediria para nascer, ou então nasceria, mas de maneira a que tudo fosse diferente. Também tenho sentimentos, porra! É mau demais quando as pessoas se lembram delas e no que sentem e cagam nos outros. É normal descarregarmos nas pessoas que estão mais perto, mas não é sempre. E comigo é constantemente assim. É quase como se fosse um saco de pancada, "batem" até se fartarem. Porque a dor não é só física, aliás, a dor psicológica acaba mesmo por doer mais que a física. Nem sempre, é verdade, mas quase sempre. E a minha cabeça e o meu coração estão uma grande bagunça. Não me consigo sentir bem comigo própria se ando constantemente nervosa e mal por causa deste clima. Por causa da maneira como me tratam. Fazem-me sentir a pior pessoa do mundo e nem sequer entendem isso. São tantas as vezes em que quero pôr um ponto final na minha vida, só ainda não ganhei coragem para tal. Gostava de a ter, a sério que gostava. Não sei se alguém iria sofrer pela minha partida, na verdade acho que isso iria acontecer com pouca gente. Conto essas pessoas pelos dedos! Mas que alguém se iria sentir muito culpado e arrependido por tudo o que me tem feito, isso tenho a certeza que sim. Não estou a fazer o papel de vítima, de maneira nenhuma. Tenho a perfeita noção que também cometo erros e não sou santa nenhuma, mas andava mais calma. As coisas cá por casa nem andavam mal de todo, até ao momento em que se passam não sei porquê e tudo volta ao mesmo. A Rita é a culpada de tudo, a Rita é isto e aquilo, a Rita faz isto e aquilo. A Rita é tudo e mais alguma coisa, resumindo, é uma G R A N D E  M E R D A. Sim, porque já me disseram isso!

domingo, 21 de outubro de 2012

Esta saudade de ti ♥


Tenho saudades, sabes? Saudades de ti, saudades dos nossos tempos. Saudades dos momentos que passámos, das brincadeiras que tivemos. Saudades dos momentos em que sorrimos e rimos, saudades dos momentos em que chorámos. Saudades de ti, saudades de mim, saudades de nós! Saudades de estar contigo horas e horas seguidas, sem nunca nos fartarmos. Saudades de sermos como irmãs!
Se pudesse voltar atrás, nunca te teria deixado ir, voar sem mim. Tinha permanecido ao teu lado, como até esse momento tinha feito. Se pudesse voltar atrás hoje continuaríamos a ser "nós". Infelizmente não posso recuperar isso tudo, mas posso dizer-te com todas as certezas do meu coração que ainda GOSTO MUITO DE TI. Sim, gostava de recuperar o tempo perdido. Mesmo longe, um dia voltarei a estar perto. E sim, será ainda melhor! Porque apesar de tudo, amizades verdadeiras ainda existem. E sim, considero a nossa como um exemplo disso. A ti, um grande OBRIGADA por me teres dado uma pré-adolescência tão feliz. Com coisas tão emocionantes que vivemos e que só nós sabemos. Prometo nunca me esquecer de ti e, sobretudo, de nós! 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Amar-te assim... ♥


Sinceramente já não sei que escrever mais. As palavras estão presas na garganta com um grande e forte nó. Os olhos e as lágrimas encarregam-se de (tentar) expressar tudo o que vai dentro deste corpo "morto". Estou cansada de fingir ser forte perante os outros, cansada de ter um sorriso falso e todos acreditarem que ele é sincero. Ninguém me ouve gritar, ninguém sente a dor que as minhas lágrimas transmitem. Custa erguer a cabeça e seguir em frente quando no nosso coração há um amor imenso, acompanhado também de uma dor esmagadora. Mas deixar de amar é impossível! Certamente alguém me irá compreender, mais depressa outro alguém me irá julgar. Pouco me importa, a quem julgar só tenho uma coisa a dizer: amem de verdade e  compreenderão o que sinto neste momento. Há dias em que não tenho vontade nem de me levantar da cama, quero apenas ficar ali, afogar-me nas minhas próprias lágrimas. É tudo uma enorme escuridão sem ti, sabias? Davas-me tudo. Luz, alegria, uma grande vontade de viver. Quando foste embora levaste tudo isso contigo, e sei que não vão voltar. O meu sofrimento não te traz de volta. Aliás, nada de traz de volta. Que tortura! Sem ti nada passa disso mesmo: UMA TORTURA. Nunca amei alguém desta maneira, e talvez nunca ame. O meu coração não me deixa ver em mais ninguém tudo o que vejo em ti. E tu sabes bem do que falo. O meu futuro, a minha casa, a minha família, a MINHA VIDA. Vida, é coisa que neste momento não tenho. Perdi-a quando me deixaste. Diz-me, tencionas voltar? É que cada vez se torna mais difícil suportar esta dor e enfrentar tudo sem estares comigo. Devo confessar-te que neste momento as lágrimas percorrem-me o rosto, tocam os meus lábios e deixam-nos salgados. Esses mesmos lábios que um dia quiseste beijar. E que hoje estão distantes de sentir o saber dos teus. Resgata-me deste buraco em que caí, e fica do meu lado para sempre, como se fôssemos siameses. Vivo num verdadeiro sufoco por o meu amor crescer dia após dia e não te puder ter. Neste momento já não acredito na felicidade e muito menos no destino que um dia nos juntou. Porque esse mesmo destino encarregou-se de te levar para bem longe de mim. Vou deixar o meu coração em aberto e nas tuas mãos. Larga-o se quiseres, mas lembra-te: será sempre teu!

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Again (...)


Lá vou eu escrever mais uma vez, novamente sem saber muito bem o quê. Talvez por ter tantas saudades tuas que se torna cada vez mais difícil lidar com isso. Talvez por a minha vida cá em casa estar um verdadeiro inferno. Talvez por não conseguir arranjar trabalho e já não saber por onde me virar. São mais as vezes que passo com lágrimas na cara do que com sorrisos. É triste, mas é verdade. Nada andava fácil, mas desde o momento que me deixaste, tornou-se tudo muito pior. É do género: "vou ser forte, vou seguir em frente", e vem mais uma merdinha e lá vou eu novamente parar ao meio do chão. Não te culpo por tudo, não tens a mínima culpa de a minha vida ser uma merda, mas culpo-te por quase tudo. Sabias perfeitamente o que eras para mim, tudo o que fiz e tudo o que era capaz de fazer por ti e, sobretudo, por NÓS. E mesmo assim deixaste-me, sem dó nem piedade. Ok, é certo que me fazes muita falta e que há dias que quase arranco o coração do peito só para não a sentir. Mas também é certo que quem perdeu foste tu e não eu! Que um dia, quem se irá arrepender por tudo serás tu, e nesse momento, darás tudo para falar comigo, para que tudo volte ao que era antes. Garanto-te que nessa altura, por mais que me doa e me custe, quem não vai querer sou eu. Custa dizê-lo, mas é a vida! Injusta, lembra-te disso! É verdade, deixei de ter pena de mim por te ter perdido, passei a ter pena de ti por me teres perdido a mim. Sabes qual é uma das coisas que me custa mais no meio disto tudo? Perdi um amigo. Ambos perdemos toda a cumplicidade que tivemos um dia, e por mais que tentemos, nada irá ser igual. As circunstâncias separam-nos mais rapidamente do que queria, mas como tu queres. Custa-me depois de cada discussão cá em casa não te ter do meu lado, a apoiar-me e dar-me força. Sempre foste a única pessoa que me fazia sorrir depois disso, agora não estás cá. Tenho que lidar com isso sozinha e custa, custa muito, porra! Sei que estás feliz, e gosto de te ver assim. Apesar de não ser comigo e de me teres excluído da tua vida, coisa que nunca pensei que fizesses. As pessoas que nos desiludem são aquelas de quem mais gostamos, é fudido. Mas agora, não precisas de te preocupar, não voltarei a ser um incómodo na tua vida. Se precisares de mim e me procurares, muito bem, cá estarei. Mas não vai ser para sempre, um dia também me vou cansar. Lembra-te: sou a rapariga que mais te ama, e um dia tu vais entender.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

merda .


Escrevo e não sei bem porquê, nem sei sobre o que escrever. Escrevo porque me apetece, porque ao contrário das pessoas, o papel não me pode julgar. Escrevo porque tenho um coração de merda, partido em mil pedaços e sem alguma cola milagrosa que junte novamente os seus cacos. Escrevo porque me sinto num farrapo, completamente destruída por dentro e sem algo ou alguém a que me agarrar. Ok, chama-me parva, idiota, exagerada (...) tudo o que tu quiseres. O que achas sobre mim não me interessa minimamente, sabias? Estou mesmo a escrever à toa, porque isto está a ficar uma grande MERDA! Por muito que queira falar e deitar tudo cá para fora, não dá. As palavras não saem, e as lágrimas estão quase secas. É complicado? Talvez. Mas já estou habituada a isso, a minha vida não passa de um conto de falhas! Dia após dia vou desistindo, em silêncio para ninguém perceber. Apesar de, lá no fundo, alguém estar a ver. E é triste, porque quem está a assistir não passa de alguém tão pouco próximo de mim. Sim, porque quem é mais próximo não percebe mesmo que faça um desenho. Enfim, sentimentos e tudo o que mexe com eles é uma merda! Gostava de ter um coração feito de pedra. Não dói, não sente, não sofre, não parte! Será que posso fazer uma operação e meter um assim cá dentro? Era tudo tão melhor. Tenho a certeza que seria muito mais feliz do que estou neste momento. É verdade que a tristeza e a dor não permanecem para sempre, mas enquanto cá estão doem que se farta. Nasci de carne e dela sou feita, não de ferro, caramba! Quando era pequenina queria crescer depressa, agora dava tudo para voltar à minha infância. Pelo menos era mais feliz, não tinha problemas, nem complicações. As amizades era todas lindas e perfeitas, e os rapazes eram como príncipes. Hoje, as amizades verdadeiras são poucas e os rapazes largam quem os amam para ficarem com quem os engana. É fudido, não é? Foda-se, continuo a escrever coisas que não têm sentido nenhum, mas está realmente a acalmar-me. E para acalmar ainda mais adoraria que alguma alma caridosa me oferecesse um cigarro. Fumar mata? E depois? Achas que estou preocupada com isso? Deixa lá o meu vício! Quando morrer vou deitada, e pouca ou mesmo nenhuma gente irá sentir a minha falta. Caga, não quero nem pensar nisso! Que se foda quem não está comigo, que se foda quem não me fala ou que fala só quando não tem mais ninguém com quem o fazer! Que se fodam os sentimentos e o coração partido! Que se foda tudo! Dia de merda, meu.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Fazes-me falta ♥


Um dia sem falar contigo, sinto um vazio tão grande cá dentro. A última mensagem que me mandaste ontem, deixou-me ainda pior do que tenho estado nos últimos dias. Será que não vês este grande efeito que tens em mim? O que me "revolta" é que se neste preciso momento me desses uma palavra de carinho, voltaria sem pensar duas vezes. Não conseguiria de maneira alguma ser fria ou arrogante. E sim, a palavra revolta está entre aspas, porque não é algo negativo. Bem pelo contrário, só mostra o tamanho do meu amor por ti! Passei o dia à espera daquela mensagem que sabia que não iria receber. Na verdade, continuo à espera dela. Será até às tantas da manhã, até à hora que sei que irás deitar-te e dormir. Não vais dizer mesmo nada, pois não? Quero contradizer o meu pensamento, mas ele é tão teimoso! Teima em dizer que não irei receber nada. Mas o meu coração é ainda mais teimoso. E cada vez que recebo uma mensagem, ele acelera. Acaba por se desiludir quando vê no ecrã outro nome que não o teu, e parte-se. Aos poucos e poucos fica mais pequenino. É justo estar a sentir isto tudo quando há uns dias atrás me sentia a mulher mais feliz do mundo? É justo os meus olhos passarem de brilhantes a submersos de lágrimas? É justo levares contigo toda a felicidade e deixares-me só? Percebe uma coisa: tu és a minha felicidade! Não me interessa que sejas frio nas respostas que dás, chega-me saber que estás comigo. Vá lá, aquece-me o coração uma vês mais e não voltes a ir embora. Não percebes como sofro longe de ti? Não percebes que a palavra felicidade só tem sentido se for do teu lado e que sem ti só a palavra tristeza ganha sentido? Este amor é tão grande, continua a crescer dia após dia, que já não sei onde o guardar. Vem, junta o teu coração ao meu e a tua alma com a minha. Amo-te até ao fim 

sábado, 8 de setembro de 2012

És o amor da minha vida ♥


O amor resume-se a duas palavras e dezassete letras. Mais resumidamente ainda, numa apenas: tu! Não fiques admirado, já deves saber disto desde o primeiro momento em que nos conhecemos. Bem, talvez não desde esse momento, mas ao longo do tempo tentei mostrar-te sempre, e ainda tento, dia após dia. Tens feito de mim uma pessoa melhor, fazes-me crescer e és o único que me faz sorrir sempre que tenho vontade de chorar. Também me fazes chorar, é verdade. De felicidade e, quando não é por ela, não me arrependo de cada lágrima derramada. Porque no fim, acredito que valerá a pena tudo o que tenho passado e tudo o que ainda passarei por ti. Quando algo corre mal é como se caísse dentro de um poço sem fundo. Choro descontroladamente, não consigo comer e nem sequer dormir. Não me perguntes o porquê de isso acontecer e de o meu sofrimento se manifestar dessa maneira, é coisa que não consigo controlar. Tal como não consigo controlar o meu sentimento por ti. Cresce descontroladamente e não sei se algum dia encontrará a sua meta, sinceramente duvido muito disso. A vontade que tenho é de sair à rua e gritar para todo o mundo que te amo, como já te prometi, um dia irei fazê-lo, aqui e aí! E tal como tenho essa vontade, quando estou mal também tenho vontade de gritar para todo o mundo ouvir: MORRI. Não penses que é exagero meu, se achas isso então é porque achas o meu sentimento igualmente exagerado. Vá, sei que não pensas isso, porque és diferente. E nunca tive tanta certeza ao mencionar a palavra diferente. És a única pessoa em quem tenho um grande e completo orgulho, és um grande homem e isso faz de ti a pessoa que és na minha vida. O único que amo e que vou amar até ao fim dos meus dias, aquele com quem espero um dia ter um lar e uma família. Se os outros pensam que estou apenas a sonhar ou a iludir-me? Não quero mesmo saber disso. Sei bem o que sinto e o que tu sentes também, nesta história só duas pessoas importam: EU & TU! E se um dia tudo isto se realizar, vou gritar: CONSEGUI, se pelo contrário tudo falhar, vou gritar: MORRI! Neste momento a minha única certeza és tu!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

love you :(


Dói-me o coração. E há muito tempo que ele não doía assim, sabias? Já foi enorme e cheio de felicidade, de dia para dia torna-se mais pequenino um pouco. Mas tu, tu és a única pessoa que ele consegue guardar, fechado a sete chaves como se dentro de um cofre estivesses. E sabes porquê? Porque ele te ama e é teu, porque eu te amo e não quero que me abandones nunca. Não me sinto no direito de te pedir para não me deixares, não sei a razão, talvez a tenha ou até talvez não. Já me senti mais segura para te dizer: "fica comigo e não vás embora, vem ser um só até ao fim das nossas vidas". Inseguranças? Tenho muitas. E tu sabes bem quais são e porquê. Se pelo menos pudesse estar perto de ti, todos os dias, mostrar-te que a pessoa que mais te ama sou eu, e que essas cabras assanhadas só te querem tirar de mim... Será que não vês isso? Não percebes quando te digo que te vão afastar? Nem sempre são os meus ciúmes a falar, é a minha intuição, o meu sexto sentido. Eles nunca me enganam, sabes? Porque se algum dia tu te vais, não sei o que vai ser de mim, sinceramente. Não estou só habituada a ti, isso já não chega, vivo-te como se fosses o oxigénio que respiro e que sem o qual não sou mais que um corpo inanimado e gélido. Amo-te de verdade, amo-te sinceramente, compreendes? "Todos temos o nosso destino, e tu és o meu", lembraste quando me disseste isto? Chorei, chorei muito. Porquê? Porque só contigo quero construir o meu futuro, só o imagino contigo do meu lado. Ok, desculpa se já estou a ser muito lamechas e se não gostas. Gosto de ser sincera e dizer o que sinto, conheces-me melhor que qualquer outra pessoa para saberes perfeitamente disso. Se algum dia tencionares deixar-me só, olha para trás, recorda o passado e tudo o que construímos juntos. Vou sempre pedir-te para que fiques...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

distância ..


Será que existe algo pior do que a distância? Ela dói, dói de uma maneira inexplicável. Separa-me da pessoa que mais amo neste mundo, é cruel e deixa-me completamente devastada por dentro. Há dias que não só me mata interiormente, como também exteriormente. Os meus olhos não aguentam mais as lágrimas e elas caem. Rolam pela minha face intensas, cheias de dor e tristeza. Alguém me ensina a lidar com isto tudo? Porque eu estou a perder essa capacidade. Já não sei ser forte, já não sei enfrentar isto sozinha. Há alguma coisa mais desesperante do que quereres abraçar a tal pessoa e não puderes? Julgo que não. Este sentimento mata qualquer pessoa, e só quem ama alguém que está longe compreende o que digo e, sobretudo, o que sinto. Não quero saber de quem diz que amor à distância não existe, dizem-no porque nunca o sentiram, nunca alguém de longe vos tocou o coração de uma maneira tão forte e inigualável. Ultimamente tenho ouvido e lido muito a frase: "a distância não vale nada, quando uma pessoa vale tudo", não poderia ser mais verdade. Porque haveria a porcaria da distância acabar com um amor quando no coração o sentimento é forte e insiste em permanecer? Se ambos querem, ambos lutam. E não me digam que é impossível sobreviver a todos os sentimentos negativos que a distância provoca, não existem coisas impossíveis e o céu não é o limite quando todos sabemos que existem pegadas na lua. A distância dói? Dói, muito mesmo. Ela mata? Mata, devagarinho e de mansinho. Faz chorar? Faz, desesperadamente. Acaba com um amor? Nunca. Fortalece-o, faz as duas pessoas se amarem mais e mais. Fortalece a confiança, a cumplicidade, ensina a valorizar cada palavra, cada momento, cada sorriso, cada lágrima (...)
Mas maldita distância, torna a tua dor menor, por favor! Desculpa, mas és uma merda!

terça-feira, 4 de setembro de 2012

sentimentos.


Quando é que as pessoas vão parar de brincar com os sentimentos umas das outras? Será que não entendem que se magoam? Adorava saber o que ganham ao fazer isso. Sentem-se felizes ou mais que alguém? A sério, faz qualquer pessoa perder as estribeiras. O mais comum hoje em dia é dizer um "amo-te" de boca cheia, quando na verdade o coração está vazio. Passado uns dias dizem "amo-te" novamente, mas a outra pessoa. Será isto normal? Bem, pelo menos nos dias de hoje acho que sim, e acredito que mais gente partilha da mesma opinião que eu. Minha gente, se não tencionam amar alguém, não digam que amam. Não iludam a outra pessoa, não a façam ter esperanças. Pensem: se fizessem o mesmo com alguém que vos é muito querido, não iam gostar, certo? Então não se tornem iguais a quem faz esse tipo de coisas. Quando amarem, digam que amam, mas que seja de verdade. Porque ao tomarem esse género de atitudes, quando gostarem de alguém a sério, ninguém vai acreditar. E aí, são vocês que irão sofrer. Vão sentir na pele tudo o que as pessoas que magoaram sentiram. E acreditem, não vão gostar!

domingo, 26 de agosto de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 50


E neste ritmo se passou o nosso Verão. A Joana e o Pedro acabaram por não vir, no dia anterior à viagem o Pedro teve a notícia que um grande amigo seu morreu, então já nem quis vir. A Joana ficou por lá para o apoiar, como é óbvio. A minha mãe continua a mesma chata de sempre, mas agora pouco me importo com isso, já tenho o Daniel de novo ao meu lado. Os pais conseguiram alugar-lhe uma casa aqui perto, agora que vou voltar às aulas ele vai trabalhar, daqui a uns tempos tencionamos estar a viver juntos.
Agora sim, sou mais feliz que nunca! E para que conste, estou grávida. Vamos ter uma menina que se vai chamar Matilde. Esta é a vida que sempre quis, a minha família feliz.



FIM

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 49


Sandra: Meninos, podem vir. O jantar está na mesa.
Daniel: Vamos já, mãe. Dá-nos 10 minutos.

Estamos tão bem entretidos a ver fotografias de bebé do Daniel que nem fome temos para ir jantar. Mas temos que ir, senão a Sandra mata-nos aos dois. Ambos concordamos que da cozinha vem um cheirinho muito agradável, temos que ir.


***


Daniel: Hmm, mãe. Que cheirinho, espero que esteja tão bom como parece.
Sandra: Já comeste disto mais vezes e não te queixaste vez nenhuma. Serve a Marta e serve-te a ti e está caladinho.
Daniel: Pronto, já não está cá quem falou!

A Sandra fez lasanha de frango para o jantar, nunca comi. Não sei o que tem cá para dentro, mas que está de comer e chorar por mais, isso garanto que está mesmo. A Sandra não me parece muito bem hoje, não tenho confiança suficiente para perguntar o que se passa. Pode até ser só cansaço, vou ficar quietinha no meu canto. Mas vou dizer ao Daniel o que acho, para que pergunte à mãe se está bem. Este rapaz é um desnaturado!

Daniel: O que é a sobremesa, mãe?

A Sandra não responde, está perdida em pensamentos.

Daniel: Mãe?! Está cá ou no mundo da lua?
Sandra: Ham?! O que foi?
Daniel: Perguntei o que é a sobremesa, mas estavas tão distraída nos teus pensamentos que nem sequer me ouviste.
Sandra: Desculpa filho, a mãe está muito cansada hoje. Este trabalho deixa-me de cabelos em pé. Hoje não há sobremesa, desculpem. Se quiseres vai à minha carteira tirar dinheiro e vai comer um gelado com a Marta.
Daniel: Não mãe, deixa estar. Levanta-te, arranja-te e vai descansar. Nós levantamos a mesa e arrumamos a cozinha.

Deixámo-la ir, ficámos nos mimos à mesa. Até que o Daniel deu um pulo como quem se esqueceu de alguma coisa e se lembrou que tínhamos tudo para arrumar. Temos que nos deitar cedo se amanhã queremos ir para a praia aproveitar bem o dia. Já que hoje ficámos a tarde toda por aqui.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 48


Acabados de almoçar e com a cozinha arrumada deitamo-nos nas espreguiçadeiras na varanda. Quando estamos quase a cair no sono o meu telemóvel toca. Não me apetece levantar e, por isso, deixo-o tocar até desistirem. Mas toca tantas vezes que me vejo obrigada a atendê-lo. É a minha mãe!

Marta: Sim...
Mãe: Porra, estava a ver que nunca mais atendias.
Marta: Estava a dormir, mãe. Ninguém te manda escolher sempre as piores alturas.
Mãe: Peço desculpa, madame. Sabe, é que normalmente quem faz sestas são as crianças, pensei que já não fosses nenhuma.
Marta: Epá, oh mãe, ligaste para discutir ou vais dizer o que queres?
Mãe: Quero saber se está tudo bem, já que não dás notícias...
Marta: Está tudo bem sim, e por aí?
Mãe: Sim, também. Vai lá dormir e diz-me alguma coisa mais tarde. Beijinhos para todos.
Marta: Beijinhos também para todos.

Volto para a varanda e o Daniel percebe que já me irritei. Por isso, nem me diz nada. Agarra a minha mão e volta a enroscar-se para dormir.


***


Assim se passou a nossa tarde. Só acordámos quando a Sandra chegou a casa, nem chegámos a ir à praia. O que vale é que estamos aqui pertinho e, por isso, podemos ir dar um passeiozinho à noite. Apesar de não me apetecer nadinha sair de casa. Espero que o Daniel também não tenha muita vontade de sair, não quero stresses.




sábado, 28 de julho de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012


Não tens a noção do quanto preciso de ti, pois não? Sinto tanto a tua falta, quase como se um pedaço de mim tivesse sido arrancado e levado. Fazes ideia do quanto dói ouvir uma música e nela identificar cada pedaço teu, cada pedaço nosso? "Só posso dizer que um dia digo baixinho ao teu ouvido que és a mulher da minha vida :$", lembraste desta mensagem? E ainda tencionas fazer isso ou esqueceste completamente? Esta dor aumenta de dia para dia, estar sem ti é como viver sem água, não dá! Quando é que entendes que o teu futuro é junto a mim? Deixa de ligar a essas raparigas que ainda estão a aprender o que é o amor, valoriza quem realmente te ama. Um dia pode ser tarde demais, calculo que não queiras sofrer com isso.
Diz-me, falta muito tempo para te ter aqui de volta? Diz-me quanto tempo mais vou ter que continuar a sofrer por este amor. Sinto-me tão inútil, é irritante querer fazer algo e não saber o quê. Sinto que nada te pode trazer de volta. Devo desistir deste amor? Mil e uma perguntas e nenhuma resposta.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Love you ♥


É verdade, nos últimos dias não te tenho dado notícias. Não que me tenha esquecido de ti, isso é impossível. Tenho tido apenas alguns percalços, sabes, tenho vida para além do meu sofrimento de ti. Não sei o que me passou hoje pela cabeça para ao fim de uns quantos dias te voltar a mandar mensagem. Algo dentro de mim me dizia que seria desta. Assim o fiz... Novamente no comboio, com os fones nos ouvidos e sozinha, enviei-te um "olá". Demoraste tanto tempo a responder que pensei mesmo que teria sido mais uma de tantas mensagens em vão. Quando já tinha tirado da ideia que responderias, o telemóvel vibra. Quando olhei para o ecrã e vi o teu nome, nem queria acreditar. Fiquei sem saber o que fazer... Não sabia se havia de rir ou chorar, passaram-me mil e uma coisas pela cabeça, um misto de sentimentos tão grande... Perguntei se estavas bem, passada quase uma hora dessa mensagem, percebi finalmente que o teu "olá" retribuído não tinha passado de mais uma pequena ilusão transformada em desilusão. Aí sim, tive realmente uma enorme vontade de deixar as lágrimas caírem. Mas fui forte e não deixei, não posso continuar assim por tua causa. Contudo, obrigada pelo sorriso que provocaste e alimentaste. Tu, que não me ligas nenhuma. Tu, que pensei que tivesses crescido com o tempo que passou, e afinal só te tornaste mais um igual a tantos outros rapazes. Tu, que conseguiste ser a minha maior alegria, mas também a minha maior desilusão.
De dia para dia me sinto mais fraca e a desistir. Apesar disso, outro alguém tenta ocupar o teu lugar no meu coração. Se está a conseguir ou não, isso não te vou dizer. Cabe-te a ti, depois de leres isto, provares se me queres ou se posso entregar o teu lugar a outra pessoa. Magoa-me pensar que provavelmente irás apenas passar uma borracha por cima de tudo isto e continuares em frente, sem mim.

Pensa com a cabeça, mas age com o coração!

terça-feira, 17 de julho de 2012


Um dia de muito calor, um comboio cheio. Eu, sozinha e de fones nos ouvidos, olhando pela janela a paisagem que se faz perder ao longo do caminho. Desejando que estivesses ali comigo, mordendo os lábios para conter a imensa vontade de chorar. Durou pouco tempo. As lágrimas começaram a percorrer a minha cara, tentei pará-las, não consegui. Na minha cabeça gritava o teu nome, pedia para que voltasses e ficasses comigo. A revolta que se expressava nas lágrimas era cada vez maior. Pessoas olhavam e eu escondia a cara, vergonha, mais um dos sentimentos misturado com tantos outros que iam dentro de mim naquele momento. Uma hora de viagem, a tristeza tornava-se cada vez maior. A vontade de pegar no telemóvel e te dizer algumas palavras, crescia. Controlei-a, deixei-a passar e ir embora. Mais uma estação, o comboio pára. Lá fora um casal de namorados beija-se apaixonadamente. Choro sem parar. Os meus pensamentos levam-me até ao "nós". Lembra como poderia ser eu e tu, ali, apaixonados e felizes. Choro ainda mais. O comboio segue o seu caminho, a minha voz interior pede para que pare e me deixe ali, no meio do nada, para que venhas ter comigo, para finalmente seguirmos o nosso caminho. Aquele que viemos a traçar até há uns dias atrás, e que o meu coração continua a delinear. Finalmente chego ao meu destino, saiu do comboio. Limpo as lágrimas, acendo um cigarro. E tu continuas bem longe de mim...

sexta-feira, 8 de junho de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 47


Por ali ficámos o resto da manhã. Trocas de olhares, beijinhos, amassos e uma enorme cumplicidade! Ainda não entendi o poder que o Daniel tem sobre mim, é com certeza alguma coisa muito forte que me puxa para ele. Quando o quero largar, não consigo! Tenho medo que ele se vá, como tantos outros se foram no passado. Tenho medo que as nossas promessas não sejam cumpridas, que os momentos sejam em vão e que tudo o que temos vindo a construir juntos desabe num piscar de olhos. Com o passar do tempo tenho cada vez mais a certeza que o Daniel é o homem da minha vida, e não me pode sequer passar pela ideia ficar sem ele, o meu coração começa a bater tão intensamente como se pela boca me quisesse sair.
Sinto imensa falta da Joana, estar sem ela torna-se ainda mais complicado do que pensei no início. Espero por tudo estar com ela brevemente, preciso das nossas conversas, preciso dos nossos abraços, dos nossos sorrisos, dos nossos olhares... Preciso de tudo! Não que o Daniel não me dê, são coisas diferentes. Ele é meu namorado e ela é minha melhor amiga. Mais logo ligo-lhe para saber como está e como estão as coisas com o Pedro. Agora é melhor ir ajudar a minha sogra a pôr a mesa. O Daniel fica espojado no sofá a ver filmes e séries, tal e qual o meu pai, enfim...
 

domingo, 6 de maio de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 46



Acabo de acordar, ao meu lado, no lugar do Daniel, está um ramo de flores lindo. Vejo que tem um bilhete, pego nele e começo a ler: "Para a minha princesa, com um pedido de desculpas por a ter acordado "cedo". Gosto muito de ti". Fiquei com um sorriso de orelha-a-orelha ao ler o bilhete. Continuo com a opinião que quando quer, o Daniel até é romântico e querido.
Levanto-me num ápice, vou procurá-lo. Está na varanda da sala, vou de mansinho, agarro-me ao pescoço dele e dou-lhe muitos beijinhos.

Daniel: Já acordaste, tonta?
Marta: Não Daniel, é a minha irmã gémea. Parvo!
Daniel: Anda cá, senta-te aqui ao meu colo. Gostaste da surpresa?
Marta: Adorei, amor. Principalmente o bilhete, perfeito!

Dou-lhe um grande beijo, não o consigo largar por um segundo que seja.

Marta: Já tomaste o pequeno-almoço? Tenho fome.
Daniel: Podes ir à cozinha e comer o que quiseres, mas aviso-te já que a minha mãe deve estar quase a chegar para preparar o almoço.
Marta: Então vou só buscar uma maça e volto já para aqui.

Ao ir para a cozinha sinto o olhar dele pousado em mim. Olho para trás como quem não quer a coisa e aí está ele a observar-me. Pisco-lhe o olho e pego numa maça, lavo-a e dou uma grande trinca.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 45


Sandra: Então filho, onde está a Marta?
Daniel: Continua a dormir. E nem vale a pena ires tentar acordá-la. Já está a dormir novamente e tem um mau humor de manhã que ninguém aguenta.
Sandra: Deixa-a descansar, ontem foi um dia muito cansativo para ela. Agora recarrega as energias para mais um longo dia.
Daniel: Oh mãe, mas eu não estou a dizer que não a vou deixar descansar. Sei perfeitamente que ela ontem estava super cansada, vou deixá-la dormir até querer. Quero que se sinta como se estivesse em casa dela.
Sandra: Pronto, não te digo mais nada. Mau feitio!

( Daniel )

Nisto a minha sai da cozinha e eu sento-me à janela a observar o mar. Está um lindo dia de sol, excelente para levar a Marta a conhecer esta bela cidade. Hoje quero fazer-lhe mais uma surpresa, tenho que pensar qual. Tem que ser alguma coisa original, não quero que a Marta pense que não tenho criatividade e originalidade nenhuma. Alguma ideia irá surgir, basta-me uns minutinhos a olhar para o lindo mar de hoje. Espero que não fique muito mais tempo a dormir, quero aproveitar cada minuto com ela, porque quando der por ela os nossos dias de férias juntos estão a chegar ao fim. Coisa que nem eu, nem ela (calculo) queremos. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 44


Eram quase 4h30 da manhã quando acordei. O Daniel estava a dormir ao meu lado. Fui beber um copo de água e à casa-de-banho, quando cheguei ao quarto fiquei parada a olhar para ele. Tinha de o acordar para nos deitarmos em condições, mas por outro lado não o queria fazer. É um defeito meu não conseguir acordar as pessoas. Ao fim de uns 10 minutos a ganhar coragem para o fazer, ele levantou-se e deu-me um abraço enorme, foi beber água também. Quando chegou já estava deitada, ele deitou-se ao meu lado e aninhou-se em mim. Nunca me senti tão bem como naquele momento. Voltámos a adormecer.

                                                                              ***

Daniel: Bom dia, meu amor!

Abro os olhos, e vejo o Daniel aos beijinhos às minhas bochechas gordas. Volto a enroscar-me na almofada e ele volta a insistir comigo.

Daniel: Acorda princesa, está na horinha.
Marta: Que horas são afinal?
Daniel: 10h30.
Marta: Por amor de Deus, Daniel. É cedo ainda, deixa-me mas é dormir mais um bocado.

Lá levou ele com o meu mau humor matinal. Virei-me para o outro lado e comecei a entrar no sono novamente. Antes de ferrar no sono ainda o senti levantar-se da cama e sair do quarto. Deixei-o ir, quando me levantar peço-lhe desculpa pela maneira como o tratei, apesar de ele saber muito bem que de manhã sou sempre assim.


terça-feira, 24 de abril de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 43


Toco à campainha, o Daniel vem abrir.

Daniel: Pensei que fosses ficar a noite inteira ali.
Marta: Oh Daniel, não sejas parvo, sim?! Nem 15 minutos demorei. Fui só ligar para a Joana, prometi-lhe de manhã.
Daniel: Foi só para a Joana ou há aí algum fofo?
Marta: Daniel! Agora estás a dar para ciumento ou quê?
Daniel: Desculpa... Não gostei que tivesses ficado sozinha. Pareceu que não querias que ouvíssemos a tua conversa ou algo do género. Só reagi assim por isso, não fiques chateada.

Dei-lhe um beijo leve no rosto e fui para a casa-de-banho. Esperou-me na porta até que saísse, fui imediatamente para o quarto, ele foi atrás de mim. Sentou-se na cama, ao meu lado. A minha única reacção foi deitar a cabeça no colo dele. Assim fiquei até adormecer.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 42



Estamos a ir para casa, fiquei um pouco em baixo por causa da conversa com a minha mãe, é inevitável. Vou ligar à Joana, preciso de falar com ela. Acho melhor afastar-me um pouco do Daniel e da mãe, para não perceberem o que se passa.
                                                                                                                                    
Marta: Desculpem, vou ficar por aqui um pouco só para ligar à Joana. Não se importam?
Daniel: Queres ficar aqui sozinha? É isso?
Marta: Sim amor, não me vou demorar.
D. Sandra: Daniel, deixa a rapariga. Não vais morrer se ficares 10 minutos longe dela, além disso está perto de casa e sabe perfeitamente o caminho. Vamos embora, fica à vontade, querida. Até já.
Marta: Obrigada Sandra, já volto para casa.
                                                                                                                           
Seguiram caminho, o Daniel ficou contrariado e fulo por a mãe me ter defendido. Sentei-me à beira-mar e enviei-lhe uma mensagem a dizer que gosto muito dele.
                                                                                                                             
Joana: Olá miúda! Tás boa ou quê? E o Daniel? Está aí contigo?
Marta: Calma, calma. Tanta pergunta de uma só vez. Está tudo bem sim, quer dizer, liguei à minha mãe há pouco e ela começou com as cenas do costume. Já conseguiu pôr-me um pouco em baixo por causa disso. O Daniel foi com a mãe para casa, viemos beber café. E por aí está tudo bem? As coisas com o Pedro como estão?
Joana: Olha amor, as coisas com o Pedro estão melhores que nunca. Ofereceu-me um enorme ramo de rosas, fiquei super feliz. E tu, menina Joana, deixa de dar tanta importância às cenas da tua mãe e trata de aproveitar os dias com o Daniel. Não queiras que me chateie contigo.
Marta: Oh, sabes como sou. É verdade, ele pediu-me em namoro! Não estava à espera, mas ainda bem que tomou a iniciativa, estava a ver que nunca mais. Não te preocupes comigo, eu fico bem. Agora tenho que ir andando para casa. O Daniel não ficou contente por ter ficado para trás sozinha, é melhor ir antes que depois haja festa.
Joana: Sim amor, vai lá. Amanhã peço ao Pedro para lhe ligar para combinarem irmos aí uns diazitos. Já tenho saudades tuas, miúda!
Marta: Também tenho tuas! Vá amor, amanhã diz alguma coisa. Beijinhos.
                                                                                                                       
Desliguei a chamada e comecei a andar para casa. Não consegui evitar que as lágrimas me caíssem. Sinto-me frágil hoje, não que esteja assim tão triste, é daqueles momentos em que apetece chorar sem uma razão concreta. É melhor limpar a cara antes que chegue e eles se apercebam do que se passa. Não quero que estejam com milhares de perguntas ou que pensem que me sinto mal aqui.

sábado, 31 de março de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 41


Quando acabámos de jantar arrumámos os três a cozinha e fomos até ao café da praia. Já lá estávamos há algum tempo quando me lembrei que prometi à minha mãe que voltaria a ligar à noite. Pedi licença aos dois e fui até lá fora ligar-lhe.


Marta: Boa noite, mãe! Como está tudo por aí?
Mãe: Por aqui está tudo bem. E as coisas por aí como estão a correr? Estás a portar-te com juízo?
Marta: Sim mãe, já devias confiar mais em mim, porra! Viemos ao café com a mãe do Daniel, por isso, não vou demorar muito aqui fora a falar contigo.
Mãe: Já me estás a despachar, sempre a mesma coisa.
Marta: Mãe, não te estou a despachar! Se não estou sozinha é óbvio que tenho de dar atenção a quem está comigo. Contigo estou todos os dias, pára de ser assim.
Mãe: Vá, então volta lá para dentro.


Desligou-me o telemóvel na cara. Passo-me quando faz este tipo de cenas, mas nem vou ligar. Hoje estou feliz demais para me deixar afectar com as cenas estúpidas da minha querida mãe. Ela que se aguente à bronca sozinha, estou farta de ficar mal por causa dela. Chega!

quinta-feira, 29 de março de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 40


Eram quase 21h30 da noite quando chegámos a casa, a Dona Sandra já tinha o jantar quase pronto. Mandou-nos ir tomar banho para depois jantarmos e irmos beber café os três. O Daniel deixou-me ir primeiro, assim quando saí do banho foi logo ele, e quando ele saiu já eu estava a ajudar a mãe a pôr a mesa.


D. Sandra: O meu filho fala imenso de ti, Marta.
Marta: Está a falar a sério? E que lhe diz? Já agora quero saber.


Dou uma risadinha meio nervosa, a Sandra sorri também.


D. Sandra: Não te preocupes que não diz nada de mal, só coisas boas. Cuidem bem um do outro, ele gosta bastante de ti e dá para reparar que tu dele também.
Marta: Oh, não se preocupe. Vamos tratar muito bem um do outro, o Daniel é um rapaz com muito juízo e, por isso, temos tudo para dar certo.
D. Sandra: Fico muito feliz por vocês. Fica a saber que tens aqui uma amiga para o que der e vier e sempre que quiseres tens as portas abertas para cá vir.
Marta: Obrigada Sandra.


Nisto o Daniel entra na cozinha. Parece-me que tomou banho de perfume, quase parece que estamos dentro de uma perfumaria. É mesmo vaidoso!

(In)feliz amor ♥ - Parte 39


Chegámos à praia, pousámos as coisas e fomos dar um grande mergulho. O nosso primeiro mergulho juntos, sou muito lamechas, eu sei. Mas estas pequenas coisas fazem-me mesmo muito bem. Nunca pensei estar onde estou e muito menos com quem estou. Espero que isto dure por muito e muito tempo.
Mal me deito na toalha o Daniel faz-me levantar novamente. Diz que vamos para um sítio que reservou só para nós. Este rapaz é doido! Levanto-me, pego nas minhas coisinhas e sigo-o. Vamos ver o que andou a preparar desta vez.


***


Daniel: Chegámos princesa, podes entrar e sentar-te onde quiseres.
Marta: Mas o que é isto tudo? Oh meu Deus, tu és tão doido.
Daniel: Shiuu, faz o que te disse. Não te vais arrepender.


À nossa frente tínhamos uma espécie de "cabana", lá dentro era rodeada por um sofá enorme e lindo, uma pequena mesinha no meio e estava decorada com velas e rosas.


Marta: Fizeste isto tudo só para mim?
Daniel: Claro que sim, não gostas?
Marta: Nada disso, amor. É claro que gosto, só não esperava encontrar uma coisa destas. Cada vez me surpreendes mais.


Puxou-me para ele e beijou-me. Bebemos um sumo e ficámos por ali, abraçados, a conversar e a trocar muitos mimos. Pensava que não seria mais surpreendida, quando o Daniel me sussurrou ao ouvido que tinha um pedido para me fazer.


Daniel: Estás preparada, Marta?
Marta: Óbvio que estou. Diz mas é o que tens a dizer que estás a deixar-me em pulgas.
Daniel: Princesa, queres ser minha namorada?


Paralisei por completo. Não estava nada à espera que me fizesse esta pergunta, apesar de eu própria fazer intenções de lhe tocar neste assunto. Olhei-o olhos nos olhos e respondi finalmente.


Marta: Sim, sim, sim! Quero muito namorar contigo, quero muito que sejas meu e só meu.
Daniel: Mas isso já eu sou, só faltava mesmo oficializar as coisas. Achei que este seria o momento ideal e a melhor maneira de começarmos as nossas férias juntos.
Marta: Sabes uma coisa? Já não me consigo ver a viver sem ti, mesmo estando longe sinto-te sempre perto. Conseguiste conquistar o meu coração, contruíste dentro dele um lugarzinho pra ti. Agora que, finalmente, somos namorados vou lutar ainda com mais forças para que nada nos derrube e para que tudo dê certo.


Ele não disse nada, beijou-me apenas.


domingo, 25 de março de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 38


A dona Sandra, mãe do Daniel, acertou em cheio no meu prato preferido: Bacalhau-à-Brás. Como tanto que agora até me sinto mal. Como é óbvio não vou dar a perceber isso ao Daniel, senão ele começa logo com as preocupações todas e lá se vão os planos que ele tinha. Mantenho-me caladinha. Lavei a loiça e arrumei a cozinha, ele não queria que o fizesse. Mas uma vez que estarei cá durante algum tempo sinto-me mal se não ajudar em nada.
Quando acabei de o fazer chamou-me para o quarto dele. Abraçou-me e beijou-me tanto que cheguei a pensar que não me iria deixar sair mais dali, quando de repente se vira para mim e pergunta...


Daniel: Trouxeste um biquíni, certo?
Marta: Por acaso sim, mas porquê?
Daniel: Shiuu, não faças perguntas. Vai vesti-lo e não demores mais de 15 minutos, se faz favor.


Levantei-me imediatamente, procurei na mala e lá o encontrei. Fui vesti-lo e, por incrível que pareça, não demorei mesmo mais de 15 minutos. Fui ter com ele ao quarto, já estava de mochila às costas. Ainda tentei perguntar onde íamos, mas ele nem sequer permitiu que o fizesse.


Daniel: Estás linda, meu amor!


Beijou-me.


Daniel: Como reparaste estamos a menos de 10 minutos da praia, é para lá que vamos.
Marta: Fixe, o meu primeiro dia de praia este ano e logo contigo. Combinação perfeita, sem dúvida!
Daniel: Vá, vamos mas é embora para arranjarmos um bom lugar.
Marta: Espera, tenho que procurar o bronzeador e o protector para levar.
Daniel: Está aqui tudo o que precisamos. Enquanto te vestiste tirei-os da tua mala juntamente com os óculos de sol e guardei as sandes e os sumos que tinha preparado e posto no frigorífico de manhã.
Marta: Por isso é que não te importaste que te tivesse acordado, não era para arrumares o quarto. Sabes muito tu.
Daniel: Está calada, vamos embora.

domingo, 18 de março de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 37


Daniel: Podes pôr tudo no meu quarto, depois arrumamos melhor.
Marta: Está bem, amor. A seguir tenho que mandar uma mensagem à Joana e ligar à minha mãe, senão vão começar a ficar preocupadas.
Daniel: Então faz isso agora, eu levo tudo.
Marta: E não te importas?
Daniel: Não princesa, faz lá isso.
Marta: Obrigada, bebé. Vou ligar primeiro à minha mãe.


A vontade de ligar não é muita, ela pediu para o fazer quando chegasse. Coitada, agora que aqui estou, e nem cheguei há muito tempo, começo a sentir a falta dela. De ouvir sempre o zum-zum do costume nos meus ouvidos. Enfim, vou ligar-lhe antes que ela se antecipe e depois a oiça a dizer que nunca me importo com ela.
***
Mãe: Sim?
Marta: Sou eu, mãe. É só para dizer que acabei de chegar a casa do Daniel.
Mãe: Fizeste boa viagem? E chegaste bem?
Marta: Sim mãe, está tudo bem. Vamos agora almoçar.
Mãe: Está bem, filha. Tem juízo e vai dando notícias.
Marta: Até para que não conheces a filha que tens, porto-me sempre bem e com juízo. Logo à noite volto a ligar ou mando mensagem, fica descansadita.
Mãe: Por conhecer a filha que tenho é que digo isto. Fico à espera que digas qualquer coisa. Bom almoço e beijinho para o Daniel.
Marta: Será entregue, mãe. Até logo, beijinho.


Afinal não correu assim tão mal como julgava. Agora segue-se a mensagem para a Joana, quero despachar-me que não como nada há muito tempo. Estou a morrer de fome.


"Boa tarde, Joaninha. Já estás com o Pedro? É só para avisar que já cheguei, vou agora almoçar com o Daniel. A mãe dele foi uma querida e deixou-nos o almoço pronto, pelo que ele me disse já tem planos para esta tarde. Desculpa não ligar, estou cheia de fomeca. Mais logo ligo para saber as novidades. Amo-te muito"


Agora que já estão avisadas posso finalmente almoçar. O Daniel já está na cozinha, por isso, deixo o telemóvel na sala e vou ter com ele.

sábado, 10 de março de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 36



Falámos até ao momento em que anunciaram que o comboio estava a chegar e o Daniel me avistou já de pé, com a trouxa toda às costas à espera que o comboio parasse e finalmente pudesse sair lá de dentro. A viagem demorou umas cinco horas e pouco, e apesar de me ter levantado algumas vezes, já não aguentava as dores nas pernas de passar tanto tempo sentada.
O comboio parou. A senhora que estava à minha frente abriu a porta, ajudei-a a descer e a seguir desci eu. O Daniel correu para mim, agarrou em algumas das minhas coisas, pôs no chão e abraçou-me. Naquele momento o meu mundo parou. Precisava mesmo deste abraço, não só de um simples abraço, mas sim, do abraço dele. Deu-me um beijo que quase me deixou sem fôlego.

Daniel: Estava a ver que nunca mais chegavas, não aguentava mais esta ansiedade.
Marta: Isso é porque és um tonto, podias muito bem ter feito qualquer coisa para te distraíres. Já eu, apanhei uma valente seca. Mas pronto, não há-de ser nada.
Daniel: Agora vale a pena, amor. Anda, vamos almoçar a casa que depois já tenho planos para nós. A minha mãe deixou-nos o almoço pronto, por isso, não temos que nos preocupar com nada.
Marta: Vamos lá então que por acaso estou com bastante fome.

Assim foi. Saímos da estação e dirigimo-nos para casa dele. Apanhámos um táxi e ele não me deixou sequer ajudar com a despesa, disse que mais tarde lhe pagaria de outra maneira. Mas não me quis explicar qual.

sexta-feira, 9 de março de 2012

(In)feliz amor ♥ - Parte 35


Daniel: Então, Marta? Não me respondes às mensagens porquê?
Quando atendo o telemóvel e o Daniel me diz isto, olho para o visor e tenho 5 mensagens não lidas.
Marta: Calma, adormeci a ouvir música.
Daniel: Já estava preocupado. Está tudo bem, não está?
Marta: Sim, não te preocupes. E vá, fala por mensagens que senão puff, não falamos até chegar.
Daniel: Está bem, agora manda tu, se faz favor.
Marta: Ok amor, até já.
Às vezes pode não parecer, mas ele preocupa-se comigo. E apesar de algumas vezes me passar um pouco com isso, sinto-me bem por ele ser assim. Vou aproveitar um destes dias e perguntar-lhe como ficamos. Afinal não somos namorados, apesar de nos tratarmos como tal até aqui. Tenho a consciência que se a coisa se tornar mais séria vai ser uma relação complicada, continuamos bastante longe um do outro. A diferença acaba por não ser nenhuma, pois namorados ou não gostamos um do outro e queremos estar juntos, apesar da bodega da distância.
Não sei o que se passa, hoje o Daniel deve andar muito apressado. Não esperou nem 5 minutos que lhe mandasse mensagem, mandou logo ele. Enfim...