sexta-feira, 24 de outubro de 2014

believe *


É na madrugada que se pensa em tudo. E não existe frase mais acertada que esta. Há algum tempo que não passava uma noite completamente em branco, e como nada acontece por acaso, esta não deve mesmo ter sido coincidência. Deu para pensar na minha vida, talvez, nos últimos 5 anos. Deu saudades, deu. Deixou-me com as lágrimas nos olhos, deixou. Arrependi-me de algumas coisas, arrependi. Queria ter feito outras diferentes, queria. Mas, deixou-me sobretudo orgulhosa de mim própria pelo caminho percorrido. Talvez até me tenha feito tomar decisões que já tinha tomado noutros tempos.
Pensei em ti também. Penso que deves estar feliz, e sem mim claro.. não fico triste com isso. Afinal apercebi-me que o orgulho não me leva a lado nenhum, e por isso, já enviei mensagens a algumas pessoas que deixei para trás. Tenho o "não" garantido, mas posso vir a ter uma agradável surpresa! Continuando em ti.. amo-te, e independentemente de vir a amar outra pessoa ou não, tu serás sempre tu. A ti irei amar sempre, até ao meu último suspiro. Só já não vou chorar mais cada vez que tiver saudades, ou cada vez que ouvir uma música ou uma frase, ou sei lá mais o quê. Vou sorrir, porque também tu, e muito tu, foste uma peça fundamental no puzzle que é a minha vida. Fui feliz, a mulher mais feliz do mundo a teu lado. Foste, e és, uma das pessoas mais importantes e que mais contribuiu para a minha caminhada, sempre. Agradeço-te por isso, e principalmente, pelo momento em que te permitiste a ti próprio fazer parte da minha vida. Vou sorrir sempre que ouvir o teu nome e o teu rosto me aparecer à frente dos olhos. Vou agradecer todos os dias a Deus por me manter aqui e me ter trazido pessoas tão boas e que me fazem tão bem. Vou agradecer-lhe também por me deixar cometer alguns erros, pois é com eles que mais tenho aprendido, mesmo que os cometa mil vezes. E tu, meu amor, obrigada por me teres mudado. Cresci, chorei, sorri, mas aprendi a ser Mulher. Aprendi a amar de verdade e deixei-me também ser amada de verdade. Sabes que sempre me senti segura do teu lado, não sabes? Quando sentir o chão a fugir-me debaixo dos pés, vou continuar a pensar em ti como até agora, vou buscar forças a ti, assim sinto-me forte e capaz de enfrentar qualquer coisa. Já estou a chorar e não queria. Enfim, acontece.. talvez sejam estas lágrimas a simbolizar o encerramento de um capítulo e o começo de um novo. Fico feliz! Afinal sou Mulher, sou forte e estou aqui.
E mi.. até sermos velhinhos, sim?!

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

desisto, mas.. gosto de ti!


Tenho que deixar de chegar ao facebook e abrir a tua janela, de estar constantemente atenta ao que se passa. Tenho que deixar de olhar o telemóvel minuto a minuto na esperança de uma mensagem tua. Tenho que deixar de te observar durante os treinos. Tenho que deixar de estar presente tão perto durante os mesmos. Conclusão: tenho que te deixar para trás.
Não gosto de desistir, não foi isso que aprendi e não é isso que costumo fazer. Custa-me fazê-lo, mas também me custa que andes a brincar ao gato e ao rato, estou cansada dessas brincadeiras. Reparaste que contradisseste a tua palavra de ontem com o teu acto de hoje? Pensa nisso, depois diz-me quem errou afinal. Como alguém me disse: se não me respeitas, eu respeito-me. E sei que mereço ser feliz, então é por isso que vou lutar. Pela minha felicidade e por alguém que contribua para a ter, não vou insistir numa coisa que, pelos vistos, só eu quero. Dizias tu que ficávamos.. dá.me até vontade de rir ao lembrar de certas coisas. Enfim.. não faz mal. Vou manter a minha postura perante ti, falar-te e agir como sempre agi. Mas não esperes mais nada meu, se queres luta! Se queres prova, demonstra! São precisos dois para dançar o tango, e se tu não queres dançar comigo, alguém algum dia há-de querer.
E acredita que apesar de tudo, gosto muito de ti, meu estúpido!

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

preciso de ti.


Preciso de um abraço. Preciso de mimos. Preciso de 'cafuné'. Preciso de um sorriso a fazer par com o meu. Preciso de um olhar cúmplice. Preciso de compreensão. Preciso de colo. Preciso de tanta coisa.. preciso de tudo, e daí talvez nem precise de nada. Preciso de ti! Disso eu sei.. o final do dia ainda demora a chegar, e eu aqui, com a tristeza no olhar a precisar do teu sorriso. Preciso do toque da tua cara na minha. Sinto-me a esmorecer, sabes? E não quero desistir, decides-te? Ou obrigas-me a isso? Não deixes isto acontecer.. temos tanto para dar certo. Juro que quando os nossos olhares se cruzam o meu mundo pára, quando sorris para mim sinto-me a mulher mais feliz do mundo. Já me disseram até que o meu olhar brilha quando apenas oiço o teu nome. É em ti que penso quando leio, quando escrevo, quando oiço música.. dominas o meu pensamento desde o momento em que acordo, até adormecer. E quantas noites eu acordo e fico horas a pensar em ti, até voltar a adormecer outra vez... não fazes ideia. Apaixonei-me por ti quando menos queria gostar de alguém, e agora já não sei como deixar esta paixão para trás. É mais forte que eu, mexes comigo até à última pontinha de cabelo. Dominas-me! Mas porquê? Porquê?! És tão estúpido, e ainda assim gosto cada vez mais de ti. Podia apaixonar-me por tantas outras pessoas, mas foste tu.. foste tu que o meu coração escolheu. Então, não o magoes, por favor!
Meu grande estúpido, gosto tanto de ti.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

gosto de ti, estúpido.


Merda, merda, merda! É a única palavra que me apetece dizer hoje. Graças a ti, meu grande estúpido! Não percebes o quanto te quero? Não percebes que cada dia que passa me custa mais não te puder tocar? Não te puder agarrar? E cada vez que me dás dois beijos? Fico tão frustrada por não ser uns escassos milímetros ao lado. Estúpido pa! Já te disse que não preciso que tires um dia inteiro para mim, só preciso de uma hora contigo. Dez minutos se não der para mais. Tens que ser meu, quero, tenho essa necessidade. Também me queres? Tudo indica que não, mas tu dizes-me que sim. Que queres afinal? Despacha-te, toma uma decisão. Não tenho paciência para andar com indecisões. Tuas, ainda por cima. Da minha parte são certezas, compreendes?
És um estúpido pa, mas eu gosto tanto de ti!

domingo, 28 de setembro de 2014

gosto de ti, anormal.


Não percebo essa tua indecisão. Quer, não quer. Vai, não vai. O que queres afinal? Devo dizer-te que até gosto um pouquinho, mas só um pouquinho, destes jogos de olhares, de sorrisos... jogos de gato e do rato, basicamente. Mas tenho que te avisar também que começo a fartar-me. E não há nada que me custa mais senão ver-te todos os dias e não puder tocar-te sequer. Por vezes até parece que foges de mim, achas isso normal? Oh bolas, acorda lá para a vida! Eu estou aqui, meu grande estúpido.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

bom dia. :)



acordei com uma vontade súbita de escrever, sobre o quê não sei. apetece-me, pronto!
talvez por ter regressado a casa ao fim de uns meses, mesmo tendo sido por apenas uma noite. fez-me bem, fez-me bem ter os meus animais comigo, o meu espaço e a minha família. não que aqui esteja "nua" nesse aspecto, refiro-me à família, mas é diferente. e não sei explicar porquê... digamos então que tenho duas famílias. a primeira, constituída pela minha mãe, o meu irmão, os dois gatos e o cão, e a segunda pelos meus avós e pelo meu pai. e agora perguntam vocês: "qual é a diferença e porquê diferenciar as duas partes?", a diferença começa quando as duas famílias se separam por um divórcio. ao fim de 19 anos a conviver com todos eles juntos, mesmo que o ambiente às vezes não fosse o melhor, ter que mudar radicalmente os hábitos e, até mesmo de casa, é como levar de frente com uma rabanada de vento. se uma criança mais nova cresce quando tem os pais separados, um adolescente de 19 anos obviamente que cresce também. não tanto, isso é claro, mas a responsabilidade acresce, o ter que gerir pessoas, espaços e tempos torna-se um desafio. impossível? isso não é. e hoje, ao fim de dois anos desta separação o único aspecto que ainda me afecta (porque noutros nunca me afectou), é a distância entre as duas casas. não que seja muita, mas fazer duas horas de caminho para cá e para lá, num total de quatro horas, rouba-me uma boa parte do dia. perco até a vontade de sair de casa! mas, resumindo e concluindo, o mais importante nisto tudo é nunca esquecer a importância que cada membro da família tem para nós. tenham eles duas pernas ou quatro patas, sim, porque os animais, na sua mais pura inocência fazem-nos bem, e hoje, dormi tão bem ou melhor que nas últimas noites, a gatinha decidiu dormir bem aconchegadinha a mim, dormi tão quentinha...
mudando de assunto... o que vai na cabeça das pessoas para magoarem sempre aqueles que mais as amam? quer dizer, uma pessoa faz tudo por a outra, dá o que tem e o que não tem, entrega-se, dá o melhor e, por vezes até, o pior de si, no final recebe a bela da facada nas costas. mas então, comeram ervilhas de mais para substituírem os neurónios? juro que não percebo e ainda gostava que alguém me dissesse qual é o prazer ou o que raio sentem quando fazem isso a alguém. passo-me com isto, porque estou cansada de sobreviver a coisas deste género e ver as minhas amigas mal pelas mesmas razões! que pessoas constituem a nossa sociedade afinal? isto só vai gerar um ciclo vicioso, os pais são assim e os filhos serão igualmente iguais. com raras excepções à regra, é claro!
bem, terminando... não sei o que para aqui escrevi, se me faz algum sentido e se vos faz sentido a vocês também. apeteceu-me, pronto!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

noites..


a noite cai, deito-me na cama a ouvir a chuva, tento adormecer mas a cabeça começa a andar a mil. oiço música para que os pensamentos parem, só piora. dou voltas e mais voltas, a cama torna-se pequena para tanta agitação. porque são as noites assim? vividas de lembranças, de recordações, de memórias, de saudade... e eu sei que não é só comigo. mas para mim são desesperantes... falta alguém a quem ligar e ficar a falar até adormecer... falta alguém que mande aquela mensagem especial e ajude a acalmar toda a agitação, todo o pesadelo que as noites são. mil e uma coisas me vagueiam no pensamento, algumas até que já foram enterradas e deixadas para trás. afinal, qual é o efeito que a noite tem que me deixa assim? a mim e a mais umas tantas pessoas...
é nestes momentos que me sinto mais sozinha que nunca, e é isso que torna as noites ainda mais horríveis. continuo às voltas na cama, tento encontrar algo para fazer, mas o quê? pego na caneta e no caderno, desabafo mais uma vez com ele. nele está depositado tudo aquilo que não consigo dizer a ninguém, e que posso garantir, nunca ninguém irá ler! são estas noites assim que me trazem inspiração, pois como já alguém dizia: "tristeza faz arte". a escrita não me acalma estas terríveis noites, mas ajuda a passá-las. ajuda-me sim, a engolir muitas vezes o orgulho e a chorar, sem que ninguém saiba. só eu e o papel...
a chuva já parou, oiço agora as árvores dançarem com o vento. e eu tento esquecer tudo e dormir, eu bem tento... e eu bem sei que este é só mais um momento, em que vou ter que ser mais forte... oiço música novamente, aconchego-me nos lençóis quentinhos. abstraio-me das palavras, para que não tenham qualquer efeito em mim. deixo-as livres e soltas, para que não me atormentem. os pensamentos desvanecem aos poucos, vão voando ao som de uma leve melodia. o coração acalma-se, bate devagar, retoma o seu ritmo.
fecho os olhos e adormeço.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014


Nesta minha tentativa de mudar, não podia ter melhor incentivo que os mimos do meu pequenino. Acordar com os mimos dele é melhor do que podia esperar. É o deixar-me toda babada, o pular de alegria por me ver, o mimar-me sem parar, que me deixa realmente feliz. Por isso, que mais posso pedir? É sem dúvida alguma o meu melhor amigo, e nem vou explicar porquê. Quem tem um amigo assim, sabe porque o digo! O meu, é o que de melhor tenho na vida :)*

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

até ao fim.*


Está a chegar o dia em que faz sete meses que essa pessoa quebrou a sua promessa de ficar para sempre comigo, as saudades aumentam cada vez mais e doem como nunca. Dou por mim mergulhada em lágrimas, e mesmo que as queira parar, não consigo. Assim têm sido estes longos e desesperantes meses. Vim até aqui a enganar-me a mim própria, a convencer-me que estava tudo bem, quando no fundo doía cada vez mais. Há dois dias fiz o impensável, não porque não quisesse, mas porque me custa imenso e acho que sempre custará... mandei-lhe uma mensagem. Para meu espanto, ele respondeu. Paralisei, fiquei a pensar se devia ou não responder, até que, respondi. A conversa foi breve e com ela consegui perceber que ele não é a mesma pessoa que me dava o mundo há seis meses atrás. Ele mudou, deixou de ser a mesma pessoa que me fazia tão feliz. Mais interrogações a acumular na minha cabeça, são milhares delas. Foi uma noite a chorar, a tentar controlar a saudade e ela a tomar conta de mim. E ontem, quando estava prestes a fazer o mesmo, pensei para mim mesma: "bolas, para quê estares assim? Ele está feliz, não se importa se estás bem ou mal, na verdade deixou de se importar quando te deixou", foi aqui que as lágrimas voltaram a cair. Mas desta vez por não ter dado valor a mim própria durante tanto tempo, por ter posto o bem dele acima do meu próprio bem, por ter perdido tantos dias fechada em casa e sem ver a luz do sol, tudo porque ele se foi... nesse momento tomei uma das decisões que sei que será sempre uma das mais difíceis que tomarei na vida: deixá-lo partir, amar-te tanto ou mais a mim própria do que amo a ele. Do coração não sairá, a ele pertence desde o dia em que mudou a minha vida, mas embora às vezes duvide de que Deus sabe o que faz, sabe mesmo. Talvez o destino nos tenha separado como um dia nos juntou, talvez isto seja só uma pausa para vivermos novas aventuras. Porque cá no fundo, vou sempre acreditar que fomos feitos um para o outro e mais tarde ou mais cedo, voltaremos a estar juntos. Se algum dia leres isto, fica a saber que o meu coração será sempre teu, amo-te*

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

onde estás?*


São 8h40 da manhã, há uns meses atrás já teria uma mensagem tua. E continuo a esperar por ela, todos os dias... olho o telemóvel de cinco em cinco minutos, mas tu não "estás aqui". Disseste-me que já seguiste a tua vida e tens outra pessoa, custa-me acreditar... e se realmente for verdade, o que ela tem a mais que eu? Nunca nenhuma te irá conseguir fazer feliz como eu fiz, mais nenhuma te irá apoiar incondicionalmente, e, muito menos, amar-te como eu te amo... no fundo até sabes disso, mas não queres admitir. "Porquê?", é uma das perguntas que mais ecoa na minha cabeça. As respostas somente tu mas podes dar, e não te interessa, o meu sofrimento é felicidade para ti. Quem ama não se desinteressa desta maneira... agora começo a perceber que lá no fundo nunca fui a que dizias ser a "mulher da tua vida". Isso dói, sabias? Mas nada disto te importa, pois não? Espera, não respondas... eu sei a resposta, não quero ouvi-la de ti porque vais abrir mais uma cicatriz. Não sei qual dos pedaços do meu coração hei-de seguir, e qual o rumo a tomar na vida? É mau chegar ao ponto de ouvir o teu nome na rua e procurar por ti... e ao ver que ali não estás, uma lágrima cair. Com dor, com saudade, com amor...
Será que voltas? Será que não voltas? Não consigo viver mais com esta falta de ti, já não suporto ver os outros felizes sabendo que por dentro sou uma pessoa destruída, levaste contigo a alma e deixaste o corpo. Um corpo frio e inanimado, gelado, um coração parado, sem sangue a correr nas veias... a única força que lhe resta sai pelos olhos, líquida e sofrida... a alma anda junto a ti, perdida e à procura de solução. Continuo a enganar-me a mim própria desde há 6 meses para cá, e acredita que se amei depois de ti, foi só de cabeça. O coração, esse levaste-o contigo... abandonaste-o, está sozinho e perdido. Lembras-te da promessa de nunca o magoar? Falhas-te... tudo o que eu queria era estar do teu lado, fingia não estar magoada, sorria e a minha vida era tua. Fiz de ti a minha vida... dei tudo e tu não quiseste saber, dei-te amor e tu só me fizeste sofrer. Ao entrares na minha vida iluminaste o meu mundo, foste embora e deixaste-o escuro. Habituo-me um pouco mais todos os dias a viver nessa escuridão... sempre que olhares para o céu e vires uma estrela brilhar, é porque ainda estou triste e em ti estou a pensar.
Vi em ti o que mais ninguém via, fiz por ti o que mais ninguém fazia!
O destino separa-nos como um dia nos juntos...

domingo, 26 de janeiro de 2014

uma tristeza, uma saudade...



Mais uma noite, mais uma das tantas noites em que durmo nesta saudade. Fecho os olhos e a tua imagem aparece, a música ecoa-me na cabeça, o coração bate mais rápido. Vou tentando conter as lágrimas, faço uma força enorme... é inevitável. Sempre que te faço mais presente elas insistem em cair. Penso nos conselhos de quem gosta de mim, tornam-se tão irrelevantes comparados com o que sinto por ti... questiono-me se alguma vez irei conseguir esquecer-te, a saudade aumenta tanto que só faz doer e doer... ao fim de todos estes meses ainda não acredito que te foste, existe ainda a esperança, a pouca e breve esperança de uma falta, um carinho, uma saudade da tua parte. Se o teu amor era tão grande como é que acabou? Cansaste-te de lutar contra a distância, contra tudo e contra todos, foste fraco e desististe... mas porquê? Se me amavas assim tanto... não imaginas o quanto dói continuar a imaginar o futuro do teu lado, mesmo sabendo que esse futuro não passa de um sonho, um grande para mim e que em tempos foi um mero para ti...
Estás presente em tudo na minha vida e nem sequer imaginas no quanto me apetece desistir quando penso no quanto ela não faz sentido sem ti... espero todos os dias pela mensagem que sei que não vou receber, e, contudo, é para ti que continuo a escrever, ainda és a minha inspiração para o bem e para o mal, a razão de tudo! E se o que é verdadeiro volta sempre, estarei à tua espera eternamente...

ps: não te esqueças, hoje eram o nosso um ano e dois meses <3>

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

o que é verdadeiro nunca morre...


Não tens a noção da falta que me fazes, pois não? Sinceramente, acho que nem eu própria tenho… não sei o que me passou pela cabeça para convencer toda a gente, e a mim mesma, que está tudo bem, que já não choro por ti, que já não penso em ti. É um grande e redondo engano, como se me estivesse a iludir sabendo que vou acabar por me magoar. A verdade é que nas últimas semanas tens-me feito cada vez mais falta, tenho sentido saudades tuas mais do que nunca. E acredito, sim, que as últimas palavras que me dirigiste não foram de coração. Porque te conheço, como me conheço a mim própria, porque sei que quando o orgulho e a mágoa tomam conta de ti, não há quem consiga derrubá-los. Mas se o nosso destino é juntos, porquê isto tudo? É a interrogação que mais ecoa na minha cabeça, e todas as noites, ela converte-se em lágrimas. É um misto de sentimentos, acreditas? Não consigo continuar a caminhar sem ti do meu lado, é impossível imaginar a minha vida, sozinha, sem ti… enquanto não voltas, vou continuar a relembrar todas as noites os meses que passámos a dois, todas as vitórias e batalhas vencidas, todas as derrotas e obstáculos derrubados, todos os sorrisos e lágrimas, todos os momentos em que discutimos e logo a seguir fizemos as pazes… vou continuar a ler as tuas mensagens. Choro muito com tudo isto, sim, a almofada fica inundada com as minhas lágrimas, as nossas… mas sabes, és a única pessoa por quem vale a pena chorar. E a única que tem o dom de me deixar com um sorriso de orelha-a-orelha, ou com os olhos vermelhos e inchados. Não te esqueças, o que é verdadeiro nunca morre…