quinta-feira, 19 de setembro de 2013

sad .


Quero adormecer, mas para não acordar mais. Fechar os olhos e não ter quaisquer recordações. Por mais que tente olhar em frente o que preciso para ser feliz reside no passado. Haverá alguma maneira de lá voltar? E de parar o tempo nesse exacto momento... para que nada passe, para que nada acabe? Os sonhos já pus de parte, não vejo maneira de alguma vez os conseguir realizar. Não tenho vontade alguma de lutar, estou sem forças e tentar mostrar o contrário é um esforço enorme. Já nem falo de sorrir, porque isso de sair à rua e mostrar um sorriso a toda a gente dói. Não é só a dor que causa, é uma falsidade para comigo mesma. É convencer-me que sim, eu estou bem. É convencer-me que tudo vai ficar bem. Quando o meu coração me sussurra que nada disso é verdade. Quando nos meus olhos caem lágrimas que me relembram o motivo de estar assim.  Pensar que há poucos meses atrás estava feliz, que me sentia realizada e cheia de força, de tal maneira que nada me podia derrubar, deixa-me ainda pior. É uma frustração e raiva de mim mesma que ninguém consegue imaginar. Apetece-me voltar a pegar no meu x-acto, para que ele me traga de volta a dor física mas me tire a do coração. E as cicatrizes? Não quero saber delas, as que trago dentro de mim são bem piores e ninguém se importa com elas. Quando vêem as marcas no meu braço e me perguntam porque o fiz, não pensam sequer no que estão a remexer. Tudo cá dentro implora para que se deixem de perguntas, abracem-me apenas! Por vezes um gesto vale mais que mil palavras. E por muitas palavras que escreva, nunca ninguém irá compreender o que se passa comigo e a falta que ele me faz. Se sou feliz ou sei sorrir? Não sou uma coisa, nem sei fazer outra. Neste momento, sei apenas sorrir para que todos acreditem que estou bem. E as lágrimas, continuam a cair...

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

esta falta de ti..


Desde que nos separámos que me refugiu um pouco do que mais gosto de fazer, escrever. Porque não quero chorar, não mais do que tenho feito nos últimos dias. Pensei que estava realmente a ser forte o suficiente, mas enganei-me... As lágrimas caem com uma lembrança, com uma frase, uma música (...) por todas as razões e mais algumas. E à noite... à noite quando me deito a almofada é a minha melhor amiga. É a ela que me agarro todos os dias, abafa o meu choro e suporta as minhas lágrimas. Não queria estar a ser fraca, mas também não consigo ser forte. Eras tudo para mim, deixaste-me sem nada e se não voltares, este vazio vai continuar a existir. É assim que me sinto, vazia, incompleta, destroçada... É difícil explicar como se pode sentir tanto por uma pessoa. Pensei que fosse recíproco, sabes?
Por esta altura as lágrimas já me caem cara abaixo, todas as lembranças e memórias se tornam mais nítidas quando me recordo de ti. Quando estou perto de alguém e quero chorar, torna-se tão complicado controlar-me. Não quero que me vejam assim, fraca... Por isso, ponho a minha máscara quando saiu à rua ou não estou sozinha. Assim acreditam que estou feliz e nada se passa... Mas ser forte cansa. E é a merda mais difícil de sempre. Já passei muito na vida sim, com a tua chegada muita coisa se completou e cheguei mesmo a acreditar que seria para sempre, que nada podia estragar a nossa felicidade e separar-nos. Uma vez mais enganei-me... Agora rezo todas as noites para que voltes, peço para que acorde e tenha uma mensagem tua a pedir que volte... O mais provável é isso nunca chegar a acontecer, mas deixa-me acreditar que sim. Já que não consigo depositar tudo o que depositei em ti em mais ninguém, deixa-me acreditar. E sempre que me perguntarem quem é a pessoa que mais amo, vou continuar a dizer o teu nome. Porque ou és tu, ou mais ninguém...