sábado, 28 de julho de 2012

sexta-feira, 27 de julho de 2012


Não tens a noção do quanto preciso de ti, pois não? Sinto tanto a tua falta, quase como se um pedaço de mim tivesse sido arrancado e levado. Fazes ideia do quanto dói ouvir uma música e nela identificar cada pedaço teu, cada pedaço nosso? "Só posso dizer que um dia digo baixinho ao teu ouvido que és a mulher da minha vida :$", lembraste desta mensagem? E ainda tencionas fazer isso ou esqueceste completamente? Esta dor aumenta de dia para dia, estar sem ti é como viver sem água, não dá! Quando é que entendes que o teu futuro é junto a mim? Deixa de ligar a essas raparigas que ainda estão a aprender o que é o amor, valoriza quem realmente te ama. Um dia pode ser tarde demais, calculo que não queiras sofrer com isso.
Diz-me, falta muito tempo para te ter aqui de volta? Diz-me quanto tempo mais vou ter que continuar a sofrer por este amor. Sinto-me tão inútil, é irritante querer fazer algo e não saber o quê. Sinto que nada te pode trazer de volta. Devo desistir deste amor? Mil e uma perguntas e nenhuma resposta.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Love you ♥


É verdade, nos últimos dias não te tenho dado notícias. Não que me tenha esquecido de ti, isso é impossível. Tenho tido apenas alguns percalços, sabes, tenho vida para além do meu sofrimento de ti. Não sei o que me passou hoje pela cabeça para ao fim de uns quantos dias te voltar a mandar mensagem. Algo dentro de mim me dizia que seria desta. Assim o fiz... Novamente no comboio, com os fones nos ouvidos e sozinha, enviei-te um "olá". Demoraste tanto tempo a responder que pensei mesmo que teria sido mais uma de tantas mensagens em vão. Quando já tinha tirado da ideia que responderias, o telemóvel vibra. Quando olhei para o ecrã e vi o teu nome, nem queria acreditar. Fiquei sem saber o que fazer... Não sabia se havia de rir ou chorar, passaram-me mil e uma coisas pela cabeça, um misto de sentimentos tão grande... Perguntei se estavas bem, passada quase uma hora dessa mensagem, percebi finalmente que o teu "olá" retribuído não tinha passado de mais uma pequena ilusão transformada em desilusão. Aí sim, tive realmente uma enorme vontade de deixar as lágrimas caírem. Mas fui forte e não deixei, não posso continuar assim por tua causa. Contudo, obrigada pelo sorriso que provocaste e alimentaste. Tu, que não me ligas nenhuma. Tu, que pensei que tivesses crescido com o tempo que passou, e afinal só te tornaste mais um igual a tantos outros rapazes. Tu, que conseguiste ser a minha maior alegria, mas também a minha maior desilusão.
De dia para dia me sinto mais fraca e a desistir. Apesar disso, outro alguém tenta ocupar o teu lugar no meu coração. Se está a conseguir ou não, isso não te vou dizer. Cabe-te a ti, depois de leres isto, provares se me queres ou se posso entregar o teu lugar a outra pessoa. Magoa-me pensar que provavelmente irás apenas passar uma borracha por cima de tudo isto e continuares em frente, sem mim.

Pensa com a cabeça, mas age com o coração!

terça-feira, 17 de julho de 2012


Um dia de muito calor, um comboio cheio. Eu, sozinha e de fones nos ouvidos, olhando pela janela a paisagem que se faz perder ao longo do caminho. Desejando que estivesses ali comigo, mordendo os lábios para conter a imensa vontade de chorar. Durou pouco tempo. As lágrimas começaram a percorrer a minha cara, tentei pará-las, não consegui. Na minha cabeça gritava o teu nome, pedia para que voltasses e ficasses comigo. A revolta que se expressava nas lágrimas era cada vez maior. Pessoas olhavam e eu escondia a cara, vergonha, mais um dos sentimentos misturado com tantos outros que iam dentro de mim naquele momento. Uma hora de viagem, a tristeza tornava-se cada vez maior. A vontade de pegar no telemóvel e te dizer algumas palavras, crescia. Controlei-a, deixei-a passar e ir embora. Mais uma estação, o comboio pára. Lá fora um casal de namorados beija-se apaixonadamente. Choro sem parar. Os meus pensamentos levam-me até ao "nós". Lembra como poderia ser eu e tu, ali, apaixonados e felizes. Choro ainda mais. O comboio segue o seu caminho, a minha voz interior pede para que pare e me deixe ali, no meio do nada, para que venhas ter comigo, para finalmente seguirmos o nosso caminho. Aquele que viemos a traçar até há uns dias atrás, e que o meu coração continua a delinear. Finalmente chego ao meu destino, saiu do comboio. Limpo as lágrimas, acendo um cigarro. E tu continuas bem longe de mim...