quarta-feira, 10 de abril de 2013

twentysix ♥


Imagina lá uma tarde de verão, muito calor e tu a morrer de sede. Agora, imagina nessa mesma tarde não teres para beber água, sumo ou outra coisa que ta possa matar... como te sentirias? Sabes, eu sinto-me assim sem ti... e é complicado, não penses que estou feliz. Uma das coisas que tenho aprendido é a inventar sorrisos, modéstia à parte, até o faço muito bem. Talvez por isso ninguém perceba que já não estamos juntos e que eu estou a morrer por dentro. As lágrimas foram muitas na hora do ponto final, sorte ou não, o comboio levava pouca gente e chorei, toda eu tremi e o coração... esse explodiu. Questionei-me vezes sem conta, não encontrei respostas e as lágrimas... essas por mais que as limpasse voltavam a cair insistentemente. Imaginas o que me passou pela cabeça naquele momento? Talvez não, porque nem sequer te importaste como estaria. O certo é que estava ali mesmo, dentro de um comboio e pouco depois já estaria fora dele e com uma estação praticamente vazia. Perdi a minha "vida", que sentido tem continuar aqui, neste mundo? Não me sais da cabeça de maneira nenhuma, e estes dias sem uma única palavra tua, são uma tortura. Mas porque me deixaste assim? Porque deixaste de lado o "nós" e quebraste todas as promessas? Sabes, todos os dias me vou abaixo mais um pouco e a única maneira que vejo de me voltar a erguer, é ter-te comigo novamente. Voltarmos a ser "nós", lutarmos e desta vez vencermos. Isso está longe de acontecer, tenho a noção disso e mata-me, mata-me saber que te foste embora com toda a bagagem. Foste tu quem me deu força e motivação durante todos estes meses, mesmo quando tinha vontade de baixar os braços e abandonar a batalha estavas lá e dizias-me: "calma amor, eu estou aqui". Essas palavras fazem-me falta... faz-me falta uma mensagem pela manhã para melhorar o meu dia e outra que me faça dormir descansada. Ajuda-me... ensinaste-me a amar-te, a ser feliz contigo, a ter coragem e fé (...) ensinaste-me tudo. Mas esqueceste-te uma coisa: nunca me ensinaste a viver sem ti...

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