sexta-feira, 26 de maio de 2017

I. Qualquer coisa.. da minha vida.


Até hoje, nenhum filme mexeu tanto comigo. Nunca nenhum filme me fez chorar do principio ao fim. Lembrou-me de boas e más recordações. Lembrou-me do meu irmão, não trocamos uma palavra há mais de 3/4 meses. Lembro-me do quanto já fomos unidos, do quanto vivemos, em tempos, como bons irmão, da cumplicidade que tivemos. E, magoou-me pelo que somos agora. Ou, pelo que não somos..
Recordou-me o meu avô, o meu querido avô.. o que sofri por ele, o medo terrível que, desde que soube da sua doença, tinha de acordar e não o ouvir respirar. Mas que ser humano merece passar por aquela merda de doença? Que merda é aquela que leva tanta gente? E as saudades que ficam.. o que fazemos com elas? Sou sincera, sempre pensei que com o passar do tempo a dor e a saudade diminuíssem, mas mentiu quem sempre me tentou convencer disso. É uma dor constante, as lágrimas que mais doem quando caem.
Confesso, sinto-me super triste neste fim de noite. São dores que só eu entendo, que só eu sinto e que, sei que raras pessoas compreendem.
Com o meu irmão, tenho a esperança que acorde um dia e pense pela cabeça dele. Como sempre lhe disse, no final seremos apenas os dois que restamos.
Com o meu avô.. sinto-o todos os dias comigo.
Todos os dias são uma batalha para disfarçar o que sinto, mas hoje não quero esconder. Hoje não quero sorrir somente para evitar as tão típicas perguntas do "que se passa?". Hoje não quero ser forte, sinto-me carregada de saudades.
Com isto, aconselho-vos vivamente a verem este filme. Ajuda-nos a pensar e a refletir, talvez até a mudar certas coisas na vida.

Boa noite! *

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